Constituição e implementação de USF na Ventosa

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UNIDOS por Torres Vedras a cuidar da Saúde dos Torrienses

Os Vereadores do UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico apresentaram, esta terça-feira, em sessão pública de câmara, na Ponte do Rol, uma proposta de Constituição e Implementação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) modelo A, a sediar-se nas atuais instalações subutilizadas do Centro de Saúde de Ventosa, no sentido de colmatar, de imediato, necessidades atuais e emergentes de Cuidados de Saúde Primários nas freguesias do concelho.

No entender do UNIDOS, esta proposta de criação de Unidade de Saúde Familiar assegurará uma resposta adequada à população, contando com a constituição de uma equipa de 5 Médicos com a especialidade de Medicina Geral e Familiar, 5 Enfermeiros de Família, 5 Secretários Clínicos e 3 Assistentes Operacionais. Visando aumentar a atratividade de profissionais, propõe-se que seja realizada a contratação de toda a equipa com flexibilidade de horário e possibilidade de evolução para um modelo B ou C.

A criação da nova USF abrangerá cerca de 10.000 inscritos, utentes oriundos da Freguesia de Ventosa e de Freguesias limítrofes cuja população, em conjunto, perfaça o universo de utentes a servir (em combinações e consoante critérios a acordar com os profissionais de saúde, as respetivas Juntas e os agentes responsáveis) – de que se junta exemplo (ver abaixo).

A execução desta proposta corresponderá a um orçamento anual de 250.000€.

Exemplo/cenário para combinação de 10.000 utentes

UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico

A Saúde da população do concelho de Torres Vedras está muito doente

Neste momento, temos Cuidados de Saúde Primários no Concelho a prestar serviços claramente insuficientes face às atuais necessidades da população, com instalações recentes subutilizadas – como é o caso do Centro de Saúde de Ventosa.

Temos Cuidados de Saúde Diferenciados sem meios físicos, técnicos e humanos para fazer face às solicitações, quer as que correspondem à sua Missão, quer as que não estão a ser assumidas pelos Cuidados de Saúde Primários, sobrecarregando os seus recursos, com todos os custos financeiros e humanos inerentes.

Temos Profissionais de Saúde exaustos, desmotivados e muito pouco reconhecidos e valorizados.

Temos uma população sem um direito básico de assistência na saúde e doença, passando por situações de enorme fragilidade, insegurança e mesmo negligência.

O atual hospital continua a definhar. Quer em termos de espaço, de infraestruturas ao dispor dos profissionais de saúde, ou do próprio número desses profissionais, que acabam na verdade ‘expulsos’ pela ausência de condições dignas de trabalho e serviço aos utentes. De há vários anos para cá que se discute a transferência de alguns serviços administrativos e também de algumas consultas externas para o Hospital do Barro.

O UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico propôs, por isso, a inscrição de uma verba no Orçamento Municipal para executar obras que permitissem aliviar as instalações do atual hospital, até que o novo esteja concluído. A Presidente da Câmara validou as razões apresentadas e aprovou a inscrição de uma verba de 300.000€ no orçamento de 2022. Porém, nada fez para executar essas obras e voltou atrás na decisão, argumentando que, afinal, há um Protocolo (com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa) que o impede na prática. Passou o ano de 2021, passou o ano de 2022 e a solução para alívio da situação urgente do Hospital de Torres Vedras continua sem existir.

Estas circunstâncias exigem a urgente tomada de decisões, de liderança, e a adoção de medidas concretas. A autarquia tem essa responsabilidade e tem essa possibilidade. Pode avançar com propostas, deve tomar decisões, ao invés de ficar a aguardar por quem decida “superiormente”, ou por quaisquer soluções milagrosas.

Cuidar da Saúde – Investir nos Cuidados de Saúde Primários

O UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico considera que é necessário agir urgentemente para minimizar o impacto das condições atuais, melhorar os cuidados de Saúde prestados aos munícipes e promover uma melhoria das condições oferecidas aos profissionais de saúde.

Sabemos que o descontentamento dos profissionais de saúde assenta essencialmente na desvalorização das carreiras, na falta de reconhecimento, na dimensão reduzida das equipas e nos escassos incentivos à investigação, criação de novos projetos ou para aquisição de novos conhecimentos.

Constatando que no concelho de Torres Vedras existem 3 Unidades de Saúde Familiar (Gama e Arandis, na cidade, e Santa Cruz, na Silveira), estamos cientes de que o modelo de funcionamento USF modelo A, que agora se propõe para a Ventosa, permite uma cobertura, eficiência e qualidade na prestação de cuidados que o modelo UCSP (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados) e UCC (Unidade de Cuidados na Comunidade) não proporcionam.

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