O UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico propõe que seja criado um Plano Municipal de Deteção de Talentos Desportivos, partindo do lançamento de uma plataforma Municipal dedicada, envolvendo os principais agentes – escolas, organizações desportivas, associações cívicas e Freguesias. Esta proposta foi apresentada na sessão de executivo camarário desta terça-feira pelos Vereadores Sérgio Galvão e Diogo Guia.
É sabido que Torres Vedras oferece condições únicas para a prática de modalidades desportivas, em especial relacionadas com o mar, e tem uma larga história associada a modalidades como o futebol, o ciclismo, o atletismo, a ginástica ou o hóquei em patins, para além da prática regular e espontânea de várias outras que fomentam e robustecem a vida em comunidade e a inclusão.
O desporto é uma poderosa ferramenta de transformação a vários níveis: territorial, social, cultural, turístico e urbanístico e, por isso, o UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico o elegeu como área estratégica, propondo alinhar o posicionamento do Concelho, a nível desportivo, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Saúde, Social, Economia, Ambiente – e com os principais instrumentos e boas práticas internacionais.
Em qualquer comunidade moderna os indivíduos talentosos são considerados recursos preciosos, pelo que a existência de um processo de identificação deve considerar-se fundamental e, como tal, tem sido objeto de estímulos e de tratamento específico em muitos países e regiões.
A título de exemplo, o UNIDOS indica a medida preconizada pelo governo inglês que implementou o programa EiC (Excellence in Cities Initiative) com vista a melhorar e elevar os padrões educacionais. Com a introdução do EiC criaram-se condições – nomeadamente através de plataformas online – para que as escolas e as organizações desportivas possam mais facilmente identificar alunos talentosos em todas as áreas curriculares e, em particular, no desporto e na Educação Física, tendo-se revelado de grande eficácia na identificação e promoção de tais talentos.
Quando se admite que o surgimento de um novo atleta seja mera “obra do acaso”, ou de um hipotético “fenómeno de sorte” sem que haja intervenção de um programa de deteção ou de uma política de formação de atletas, perde-se a oportunidade de consolidação de um ambiente propício e ajustado para que os talentos possam vingar.