O Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, propôs em Sessão de Câmara desta terça-feira que a autarquia proceda à limpeza e reabilitação do edifício e espaços adjacentes da Casa da Fonte Nova, nomeadamente do jardim fronteiro à rua Santos Bernardes, em Torres Vedras, de forma a permitir a sua rápida fruição pública, sem incorrer em excessivos gastos ou alterações à traça original.
O Unidos propôs igualmente que seja examinada a infraestrutura de água existente, e estudada tecnicamente a eventual viabilidade de recuperar a antiga fonte termal, procedendo à análise da própria água.
Depois de reabilitado, o edifício e o jardim poderão ser abertos aos cidadãos, promovendo-se a instalação de um espaço cultural dinâmico, ponderando (como também sugerido publicamente pelo ex-Presidente Carlos Miguel) servir para acolher o espólio de Eduardo Gajeiro, recentemente adquirido pela autarquia, e outros acervos fotográficos. Deste modo, será também possível configurar a concessão de serviços de café, sala de chá, ou eventos, em linha com as características do espaço e sua natureza original.
Este edifício, propriedade da autarquia, foi sendo alvo de outras hipóteses de possível utilização ou rentabilização que se revelaram infrutíferas, em anos recentes. O espaço, que se reveste de especial interesse histórico, mas também arquitetural, está hoje abandonado e em contínua degradação, constituindo um foco de insalubridade e poluição visual que devem ser evitados.
Conhecido como “Termas da Fonte Nova” (inauguradas a 23 de Maio de 1895), o edifício e jardim estão localizados no centro da Cidade, junto à rotunda com o mesmo nome (e da Física), com diversos serviços e um elevado fluxo de tráfego pedonal, que lhe conferem centralidade na vida da cidade de Torres Vedras.
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