Na Sessão de Câmara desta terça-feira, o UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico considerou como insuficiente a proposta de espaço apresentado pelo executivo socialista para o projeto-piloto “Centro de Estudos”, dirigido à comunidade juvenil.
A razão principal, entre outras, é a exiguidade deste mesmo espaço, menor do que o proposto pelo UNIDOS no Programa Eleitoral de 2021 e pelos seus Vereadores, em Fevereiro deste ano, critério que serviu de argumento ao executivo socialista para não aprovar a proposta do Movimento Cívico que contemplava a reconversão e adaptação do Atelier do Brinquedo para a função de sala de estudo. Na opinião do UNIDOS, o Atelier do Brinquedo seria o espaço mais indicado para acolher o “Centro de Estudos”, por não ser um equipamento municipal rentável, ter pouca afluência de visitantes, verificar-se a incapacidade de alavancar a sua atratividade ao longo dos últimos anos e estar subaproveitado face às suas potencialidades.
Apesar de terem sido levados em conta diversos aspetos contidos na proposta de Fevereiro do UNIDOS, a atual proposta da câmara possui alguns pontos negativos, em especial se comparados com a solução de reconversão do Atelier do Brinquedo: o espaço é exíguo e pouco amplo, mais pequeno do que o Atelier do Brinquedo; a inexistência de uma zona de lazer, um pátio ou zona exterior, contrastando com as potencialidades do Choupal, espaço envolvente ao Atelier do Brinquedo; a existência de apenas 1 WC (3 m2), enquanto que no Atelier do Brinquedo existem duas, com o dobro do espaço; o facto de não serem disponibilizados computadores (cada um leva o próprio); a distância ao Terminal Rodoviário, onde afluem todos os dias dezenas/centenas de estudantes universitários vindos de Lisboa; e, finalmente, a condicionante do estacionamento lotado no parque dos Jardins de Santiago.
Para terminar, o UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico deixou claro que é muito importante que esta proposta da CMTV seja concretizada o mais brevemente possível e solicitou informação quanto ao custo de aquisição do edifício, ao valor do investimento total previsto para converter o espaço e ao prazo previsto para a obra e calendário de execução.