“O nosso pensamento nunca foi o de ficarmos instalados na nossa zona de conforto a pensarmos no que Torres Vedras poderá fazer por nós, mas sim, o que nós, Unidos, poderemos fazer por Torres Vedras. (…) Se os torrienses nos deram votos suficientes para sermos a segunda força política atualmente em Torres Vedras, é porque acreditam naquilo que Torres Vedras pode vir a ser. Foi porque entenderam que, com as nossas propostas, desta vez há uma alternativa que deverá levar a mudanças. Foi porque lhes demos esperança de podermos fazer mais e melhor pelo nosso concelho, de mudarmos o rumo, de fazermos diferente e ambicionarmos mais.” Foi com estas palavras, proferidas na abertura da reunião ordinária Pública da Câmara Municipal de Torres Vedras, que decorreu na manhã de 29 de outubro de 2021 , nos Paços do Concelho, que o vereador Sérgio Galvão inaugurou o mandato do Grupo de Vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, que no passado dia 26 de setembro, elegeu 2 vereadores, Sérgio Galvão e Diogo Guia.
De seguida, o Grupo dos Vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, dirigiu formalmente um pedido de documentos e de esclarecimentos. Este pedido de informação diz respeito a planos estratégicos em vigor ou em execução, a processos de contencioso que envolvem o Município, a inspeções e fiscalizações em curso e a documentos importantes para o funcionamento do Município de Torres Vedras, bem como aferir da existência, estudo ou preparação de um Plano Municipal de Saúde Mental.
O Grupo dos Vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico apresentou, igualmente, uma proposta de alteração orgânica dos Serviços da Câmara Municipal de Torres Vedras, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Torres Vedras e da Promotorres, E. M., visando “contribuir para que o Município responda às reais necessidades dos cidadãos, instituições e empresas, nas suas competências e áreas de intervenção, promovendo uma maior eficiência e qualidade na organização dos serviços, permitindo deste modo melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, adequando a estrutura ao funcionamento das diversas organizações, promover a desburocratização dos serviços, modernizando-os, agilizando e acelerando a capacidade de resposta e a tomada de decisão e promover a responsabilização, motivação e valorização profissional dos colaboradores da Câmara Municipal, dos Serviços Municipalizados e da Promotorres.”
No decorrer da votação dos vários pontos de agenda, o Grupo de Vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, apresentou explicações de voto referentes às decisões em que se absteve, nomeadamente respeitantes a empréstimos e respectivos limites e cabimentação orçamental para obras públicas por parte do município; ao processo de contratação de serviços destinados ao Enriquecimento Curricular nas escolas do concelho, que se pretende mais descentralizado e distributivo e por mais associações que possuam condições de prestar esses serviços; ao indeferimento de proposta de requalificação de fachada de edifício com utilização comercial, em que o Unidos instou o Gabinete de Apoio às Empresas da CM que procure encontrar e agilizar soluções e procedimentos; e finalmente, na voz do vereador Diogo Guia, ao processo de pronúncia de exercício de “direito de preferência” por parte da Câmara Municipal, considerando “desajustada a demissão de pronúncia, independentemente das dificuldades e complexidades do processo”, convidando a Câmara Municipal a constituir uma comissão de acompanhamento que analise e pondere os interesses potenciais estratégicos.
O vereador Diogo Guia, interveio igualmente manifestando perplexidade pelo período escolhido para o ‘Período de Participação Pública’ do ‘Plano de Pormenor da Aptidão Turística da zona da Maceira’, que o Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico considera um eixo turístico central do Concelho, e que teve lugar em plena campanha autárquica, situação que se impõe evitar no futuro, agendando tais convites de participação pública fora dos períodos de festividades ou de campanhas eleitorais.
O Grupo dos Vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico assume-se desta forma como líder da oposição no executivo da Câmara Municipal. Tal como Sérgio Galvão enfatizou: “Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, veio para ficar. Viemos para proteger e servir os torrienses, as empresas, as instituições. Vamos concordar quando for esse o caminho, vamos discordar quando assim se impuser, vamos assumir compromissos tendo consciência dos princípios e valores de que não vamos abdicar. Vamos acreditar nas pessoas, com o melhor que elas têm para nos dar, mas seremos implacáveis quando a transparência, a verdade, o respeito, a liberdade e a democracia forem postas em causa.”