O Grupo de Vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, Sérgio Galvão e Diogo Guia,veio uma vez mais reforçar os pedidos de esclarecimento e informação à CM Torres Vedras que havia feito há um mês atrás, na reunião de executivo desta terça-feira, 30 de Novembro, estranhando a demora e os procedimentos.
No período antes da ordem do dia, Sérgio Galvão interpelou a Presidente do executivo procurando esclarecimentos quanto à posição da autarquia no que concerne o futuro Hospital do Oeste, bem como sobre que soluções de curto prazo se tencionam adoptar. Se, no que respeita ao futuro hospital, a autarca manteve o argumento de que lhe cumpre fazer pressão junto do governo central sem, no entanto, acreditar na sua concretização nos próximos 10 anos, já no que respeita às soluções de curto prazo, acompanha a proposta do programa eleitoral do Unidos por Torres Vedras, no sentido de utilizar as instalações do Hospital do Barro (José Maria Antunes Júnior) para alocação de serviços do Centro Hospitalar do Oeste, o que se saúda.
Diogo Guia, pelo seu lado, destacou que a prestação de informação é uma especial obrigação do executivo, mesmo tendo a maioria, sob pena de se desvirtuar o processo político democrático e suscitar fundadas reservas no cidadão sobre a transparência e idoneidade dos processos e decisões autárquicas.
Os vereadores do Unidos por Torres Vedras questionaram o processo de consulta pública da Operação de Reabilitação Urbana da cidade de Torres Vedras (ORU), uma vez que apenas a 3 meses do prazo para apresentação do projeto, que se iniciou em 2018 e “a 3 meses das eleições”, se realizaram os questionários. Tratando-se de um projeto a 15 anos com enorme impacto previsto (41 milhões), instaram a Presidente do executivo a alterar os procedimentos em conformidade.