Em pouco menos de três anos, os dois vereadores eleitos pelo Unidos por Torres Vedras apresentaram 83 propostas, em todas as áreas da governação autárquica, algo que nunca tinha acontecido no nosso concelho. A informação foi prestada pelo movimento cívico, numa conferência de imprensa onde o Unidos por Torres Vedras anunciou que vai concorrer a todas as freguesias do concelho.
Os números foram apresentados pelos representantes do movimento cívico no executivo, numa conferência de imprensa onde destacaram como se “contam pelos dedos de uma mão as propostas do Unidos aprovadas pelo PS”. Ao mesmo tempo, e provando “uma forma diferente de estar no processo político”, os vereadores do Unidos aprovaram mais de 90% das propostas da autarquia.
A realização de um Concurso de Ideias para renovação do Castelo, obras no Hospital do Barro, ou um gestor para revitalizar o comércio local no centro histórico, são exemplo de algumas das propostas do Unidos que foram chumbadas pela maioria socialista. “Há quanto tempo é que os torrienses não vão ao castelo”, questionou o vereador Sérgio Galvão, apontando o conformismo e incapacidade do PS em dinamizar as oportunidades únicas do concelho.
O que se passa na Saúde, onde Torres Vedras tem metade dos médicos por mil habitantes da média nacional, é exemplar sobre a incapacidade de liderança e, em geral, da Câmara, em defender os interesses e responder às necessidades dos torrienses. Ao contrário do que vem sendo feito por várias câmaras municipais, (algumas geridas por socialistas), Torres Vedras tem-se recusado a formalizar acordos de prestação de serviços com médicos para responder às necessidades imediatas de cuidados primários de saúde no concelho. “A postura da senhora presidente de Câmara faz lembrar a canção dos Deolinda. Hoje não, que me dói a cabeça, hoje não, que há futebol. É o concelho do adia, não é o concelho do futuro que podia e devia ser”, criticou Diogo Guia, vereador do Unidos por Torres Vedras.
Para contrariar a inércia e projetar o futuro, os vereadores apresentaram a nova campanha do movimento cívico e assumiram o compromisso de apresentar candidaturas a todos os órgãos do concelho, incluindo as 13 freguesias de Torres Vedras. A nova campanha de cartazes, que já está na rua, mostra como a Câmara Municipal de Torres Vedras conseguiu captar muito menos investimento europeu (via PRR) do que outros concelhos da região Oeste, como Mafra ou mesmo Rio Maior. Uma incapacidade de apresentar projetos, ou de os executar, o que coloca em causa o investimento em áreas chave como a habitação a custos acessíveis ou a dinamização económica do concelho.
Novo site privilegia apresentação do trabalho e participação dos cidadãos
Para lá do balanço dos quase três anos de mandato, o Unidos por Torres Vedras apresentou o novo site, onde é possível acompanhar todos as propostas, comunicados, jornais e demais tomadas de posição do movimento cívico. “Mais do que promessas, queremos apresentar todo o trabalho feito e permitir aos torrienses formar a sua própria opinião”, explicou Sérgio Galvão, acrescentando que “o escrutínio democrático responsabiliza todos os eleitos”. O endereço do movimento na internet permite receber a opinião de cada pessoa, fomentando a participação e atividade cívica, e participar num inquérito sobre o estado de cada freguesia do concelho. “Queremos saber o que as pessoas pensam, para assim conhecermos melhor o que se passa num dos maiores concelhos do país, mas também para podermos ser a sua voz na Câmara”, resumiu Diogo Guia.
O endereço do site é: https://www.unidosportorresvedras.pt
Para mais informação:
UNIDOS por Torres Vedras – Movimento Cívico
press@unidosportorresvedras.pt